quarta-feira, 27 de julho de 2011

Avôs e avós

Ronaldo Macedo 27 de julho de 2011 às 9:05
Bom dia.
Pegando carona no “das antigas” do qual dei minha insignificante mas participativa parcela, venho sugerir, no dia do AVÔ, hoje, que você faça algo parecido com quem teve avô nos tempos bons.
Eu, se netos os tivesse, compraria um sítio para voltar ao meu tempo de outrora.
Ser avô era uma expectativa sadia.
Era saber esperar e preparar o espírito para a chegada dos netos que acontecia duas vezes por ano.
Ser avô era saber receber “pitos” dos filhos (noras e genros) pela liberdade dada aos netos (filhos).
Ser neto era viver esperando a viajem as casas dos avós. Era poder caçar passarinhos com baladeiras. O que menos importava eram as férias.
Na época dos meus avós não existiam drogas (a maconha era coisa da capital) e as crianças brincavam sem a loucura pelo sexo desvairado na cabeça.
Na época dos meus avós não havia a TV com os seus pedófilos, no máximo na capital tinha o “papa figos” que “pegavam” as criancinhas para comer o fígado…rsss..rss. A Viúva Machado foi o mais famoso deles.
Quem nunca andou a cavalo com o vô? Alguém sabe o que é vô ou vó hoje?
Os avós tinham as suas cãs que pareciam barba de Papai Noel (naquele tempo Papai Noel também existia).
Quem nunca nadou num rio ou num açude sob os olhares atentos do vô?
Quem nunca subiu num pé de manga, de goiaba ou outra fruta que somente no interior existe?
Quem nunca curtiu a viajem para a cidadezinha, de carro, ônibus ou trem, onde os vós moravam?
Quem nunca visitou o amigo do vô que morava no pé da serra?
Quem nunca se arriscou a ir para o açude atalhando pela sangria?
Quem nunca participou de uma vaquejada com aqueles homens enormes, ao lado do avós?
Quem nunca tomou a benção do avô?
E o cheiro dos avós era diferente. O avô de hoje mora em apartamento ou apertamentos e, por isto, repito: se netos eu os tiver, vendo a minha casa e compro um sítio no interior, para reviver os meus melhores momentos com os meus avós.
Um abraço e desculpe ocupar o seu tempo.
Ronaldo Macedo
Extremamente feliz

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